"a existência é uma criança pequena
caminhando ao longo da estrada
à noite:
ela queria
segurar
a minha mão."
(*catarina de siena)
Wednesday 31 December 2014
Tuesday 23 December 2014
Monday 15 December 2014
"juntos"
se eu quero aderir a um movimento com líderes não-eleitos (mas já em
funções), onde a opinião de uns vale sempre mais que a de outros?
onde há sempre muito mais tempo para falarem (e para ouvir) os mesmos de sempre do que para os que falam pela primeira vez?
onde a palavra "consenso" é esvaziada da beleza que pode acarretar, da beleza que pode ter a discussão, a beleza que pode ser a política?
...
não, obrigada. já dei para esse peditório. e quase declarei falência activista à conta da brincadeira.
onde há sempre muito mais tempo para falarem (e para ouvir) os mesmos de sempre do que para os que falam pela primeira vez?
onde a palavra "consenso" é esvaziada da beleza que pode acarretar, da beleza que pode ter a discussão, a beleza que pode ser a política?
...
não, obrigada. já dei para esse peditório. e quase declarei falência activista à conta da brincadeira.
Tuesday 9 December 2014
"menina dos olhos de mel"
a minha mãe é, indubitavelmente, das pessoas mais bonitas que conheço à face da terra. assim mesmo, sem exagero algum.
com ela aprendo, diariamente, desde criança, o valor da humanidade, da humildade, da generosidade e da solidariedade.
e o tempo, mesmo se infinito, não chegaria nunca para lhe fazer saber toda a minha gratidão.
(texto inicial: newsletter da associação "renovar a mouraria".
imagem final daqui)
Saturday 6 December 2014
missing madiba
a year ago yesterday, nelson mandela passed away.
a year ago tomorrow, this beautiful, beautiful tribute was made.
364 days later, it still makes me cry.
"asimbonang' umandela thina (...)
asimbonang 'umfowethu thina" *
*"we have not seen mandela (...)
we have not seen our brother"
a year ago tomorrow, this beautiful, beautiful tribute was made.
364 days later, it still makes me cry.
"asimbonang' umandela thina (...)
asimbonang 'umfowethu thina" *
*"we have not seen mandela (...)
we have not seen our brother"
Saturday 29 November 2014
sabes
que o alentejo te é, para sempre, raiz, asas e sangue de sentir,
quando, num café cheio de estranhos, não consegues (nem tão pouco com
isso te importas...) conter a emoção que te rola rosto abaixo, só por
veres as imagens (sem som) do alentejano reencontro, ontem à noite, no
aeroporto.
a vida é feita de pequenos nadas.
e na minha faz casa e canta a enorme aldeia de meus pais e avós.
Friday 28 November 2014
Thursday 27 November 2014
Cante Alentejano é eleito Património Imaterial da Humanidade
e esta é para meu pai.
que me mostrou e cantou tantas modas alentejanas.
que amava o cante de coração inteiro.
com o mesmo amor, quase menino, que tinha a sua terra-ninho, essa aldeia enorme a que chamamos Alentejo.
que me mostrou e cantou tantas modas alentejanas.
que amava o cante de coração inteiro.
com o mesmo amor, quase menino, que tinha a sua terra-ninho, essa aldeia enorme a que chamamos Alentejo.
Saturday 15 November 2014
pequeno imenso.
a sorte de ter uma mãe que pode, que pode, sabendo ser importante, tirar-me de casa.
Saturday 8 November 2014
(birthday wish)
- e o que queres da vida neste tempo de agora?, pergunta-me o mar em silêncio azul.
- o mesmo de sempre: ser a cada dia uma pessoa melhor.
ele pausa.
engole-me em seu abraço infinito, faz búzios dos meus cabelos, e sussura-me entre corais:
- então sê.
- o mesmo de sempre: ser a cada dia uma pessoa melhor.
ele pausa.
engole-me em seu abraço infinito, faz búzios dos meus cabelos, e sussura-me entre corais:
- então sê.
Wednesday 24 September 2014
Tuesday 23 September 2014
Saturday 20 September 2014
Monday 15 September 2014
saudade.
não há uma vez em que passe por uma cervejaria (das antigas) que me não dê uma vontade imensa de entrar e me sentar ao balcão, esperando meu pai chegar.
como se antes.
como se possível, sua humana chegada.
como se nunca nada de dor.
como se antes.
como se possível, sua humana chegada.
como se nunca nada de dor.
Saturday 6 September 2014
ferida e calo
aporrinham-nos, usam de cega prepotência, defendem falsas justiças e armadilhadas liberdades, exploram sem pestanejar as mais inocentes lealdades.
ah, mas que insignificantes são perante a força do aconchego que nos traz a humilde certeza dos nossos....
a vida? pequenos nadas. imensos de amor e amparo.
Saturday 23 August 2014
Subscribe to:
Posts (Atom)