na terra de meu pai
a saudade é um fruto selvagem
que dói sabermos maduro



.

livre do frio
nadei tanto e tão fundo,
estive tanto tempo de mão dada com o mar,
que por momentos voltei a meu tempo-menino,
quando não havia ainda quem não fosse presença
e a vida toda era o verbo gostar.




(imagem: porto santo, set.2011 - (c) ana nicolau)

(not really) handwritten

há esta casa em mim, a tomar forma.
das raízes que plantei - alicerces, dizem -, cresce o que planeei em mim.
é feita de palavras e gente de amor, e das janelas vêem-se sombras que o vento faz falar.

por isso criei este (novo) blog.

para meu novo eu.
.aqui.

meus novos sentires,
palavras,
partilhar(es).

com vocês.

os que me ficam,
me são,
sempre.

.aqui.

@-,-'-